Los Angeles, me sentindo como uma “popstar” hollywoodiana!

L.A. é uma cidade linda e mexe com o nosso imaginário, por tudo o que se sabe e se vê na tv e cinemas. Aqui você respira e parece que incorpora os personagens de Hollywood. Já ao entrar na cidade, me senti como se estivesse num grande teatro ou numa tela de cinema, principalmente quando você encontra nas ruas mais chics e badaladas alguns astros da telona e fica com vergonha de pedir para tirar foto ou pedir autógrafo para não “pagar mico”. Claro que estar nessas ruas badaladas foi somente para olhar, ver de perto como o poder econômico influencia o simples mortal, como facilmente os preços são inflacionados visando àquele mercado consumidor. Preços astronômicos que fazem qualquer assalariado sair correndo em disparada 🙂

Num desses momentos inesperados vimos o Dustin Hoffman entrando num restaurante e meu marido disse que não ia “pagar mico”, pois fiquei toda animada para entrar lá e pedir para tirar foto com ele, nem que pagasse os “olhos da cara” pelo almoço, mas não rolou….rsrsrs

Diga-se de passagem que as lojas chics de Beverly Hills só atendem com horário marcado (acho mesmo que só para as “estrelas”), outras, que atendem sem hora marcada, tem preços tão astronômicos que o simples mortal que não estiver vestido compatível com os preços nem se atreve a entrar, meu caso por exemplo 😀

Mas se o lendário e cintilante Hollywood da imaginação do turista existe em qualquer lugar, ele está em Beverly Hills. É em Beverly Hills, não em Hollywood, onde muitas estrelas realmente vivem, jantam e fazem compras.

Apenas a alguns minutos a sudoeste da baixa de Hollywood, a cidade de Beverly Hills oferece todo o glamour e opulência que qualquer pessoa poderia razoavelmente esperar, incluindo: 1) Rodeo Drive, provavelmente o mais rico e mais famoso distrito comercial do mundo; 2) numerosos restaurantes bem conhecidos, muitos freqüentados por estrelas de cinema, incluindo o lendário Spago, The Grill, o Polo Lounge e Crustacean (e lar dos antigos como: Chasen, Trader Vic’s, Jimmy’s e Planet Hollywood); 3) as casas (e antigos lares) de inúmeras estrelas de cinema e personalidades da TV; sua linha de grandes mansões das ruas: Roxbury Drive, Carolwood Drive, Bedford Drive, Crescent Drive, e Benedict Canyon Drive.

Beverly Hills é, acima de tudo, uma pequena cidade para os ricos. Menos de seis quilômetros quadrados de tamanho, ela é estritamente um bairro de casas e lojas. A cidade tem igrejas, mas não tem chaminés; tem restaurantes, mas nenhuma indústria; Boutiques, mas sem outdoors. Não há sequer um hospital ou um cemitério na cidade para lembrar aos moradores de sua mortalidade. Foi dito que, tecnicamente, ninguém nasce ou morre em Beverly Hills. Nas ruas arborizadas da cidade, você verá mais limusines, brilhantes Mercedes-Benzes e elegantes Ferraris por milha quadrada do que em qualquer outro lugar na terra. É também um lugar onde os ricos podem se sentir seguros. O departamento de polícia de Beverly Hills orgulha-se de ser capaz de responder a qualquer chamada em menos de um minuto.

Curiosidade: Eles não se importam muito com pedestres aqui. Claro, você é incentivado a passear na faixa comercial de Rodeo Drive. Mas se você começar a andar em torno das áreas residenciais da cidade a pé, as chances são muito boas de você ser parado por um policial da Beverly Hills, que irá verificar o seu ID (identificação), e geralmente fazem você se sentir como um intrometido.

Mas voltando a Los Angeles, ela é imponente, cheira a arte cinematográfica em todos os lugares. Valeu muito a experiência de dispendermos o dia inteiro de visita a essa bela cidade, com suas ruas monumentais. Claro que os pontos ícones da cidade tem que ser visitados, como o monte onde fica a marca “Hollywood” (de difícil acesso por sinal), a “walk of fame” (calçada da fama), o teatro Kodak, que mudou o nome para Dolby Theatre  (onde acontece a anual cerimônia de entrega do “Oscar” – Academy Award, famosa cerimônia do tapete vermelho), o cinema mais famoso do mundo o Chinese Theatre, logo ao lado da calçada da fama.

Voltamos no cair da noite para o nosso hotel em Anaheim. Agora, confesso, fiquei me pelando de medo da terra tremer novamente, a exemplo do que aconteceu em pleno parque da Disneyland.