As lendas e histórias do Palácio de Knossos
Antes de chegarmos a Knossos…pela estrada!
As lendas e histórias em torno da criatura monstruosa que vivia a devorar seres humanos dentro de um labirinto sempre intrigou minha imaginação, pelo que já tinha lido sobre o minotauro, ambientado no palácio de Knossos, em Creta. Esse principal mito cretense, o Minotauro, é representado por um forte homem com cabeça de touro. Este monstro, que habitava o labirinto, foi morto pelo herói grego Teseu. Os mitos de Dédalo e Ícaro também estão relacionados à cultura minóica.
Labirinto vem da palavra grega “labrys”, que quer dizer machado duplo. Labirinto significa, portanto, “a casa em que ficava o machado duplo”. Então eu me perguntava por que labirinto, pois para nós, é aquele lugar cheio de corredores estreitos e escuros, cuja saída é difícil de achar. O que isso tem a ver com a casa do machado duplo?! Foi ai que ouvimos de alguém que explicou que o machado duplo era uma ferramenta de uso muito comum, mas também um símbolo sagrado para o povo minóico. O Palácio era conhecido como Labirinto pelo significado religioso do tal machado duplo para os Minóicos. E, como o palácio tinha mais de mil cômodos, alguns corredores bastante estreitos e escuros e devia ser realmente fácil de se perder, qualquer lugar que tivesse estas características passou a ser conhecido como um labirinto!
Há vários afrescos de touro no Palácio. Os afrescos são réplicas, pois os originais estão no museu de Irákleio.
Dizem que um dos passatempos preferidos dos Minóicos envolvia touros. As pessoas “brincavam” de pular por cima do touro. E o touro era também, provavelmente por sua força, considerado um animal sagrado. Estes chifres restaurados são o símbolo do touro sagrado e imagina-se que tenha adornado a parte superior do palácio
Palácio De Knossos está localizado a 5 km do centro da cidade de Heraklion. As pessoas podem visitar a área do palácio e as casas ao lado dele ao contrário das instalações do Palácio Pequeno, da Vila Real, da Vila Dionísio, do Templo Real do Sul e do Caravanserai que estão fechados ao público. O Palácio já foi capital da civilização minoica, antes de esta desaparecer misteriosamente, por volta de 1450 a.C. Ele foi erguido por volta de 1900 a.c. Mais tarde foi destruído por um terremoto e reerguido em 1700 a.c. as ruínas existentes hoje datam dessa segunda construção. Knossos era o maior e mais sofisticado dos Palácios de Creta.
Embora alguns arqueólogos reclamem, O Palácio foi restaurado de forma “livre”e polêmica pelo inglês Arthur Evans, que patrocinou a reforma, entre 1900 e 1929. A restauração dá ao visitante uma boa idéia de como era a vida em Creta na época minóica. Ao contrário de ver ruínas, vemos a reconstrução de algumas partes seguindo o estilo do que sobrou de verdade.
A entrada principal do palácio era através de um monumental portão com colunas, decorado com uma réplica do Portador da Taça, um afresco que fazia parte do conjunto chamado de Corredor da Procissão. No corredor existem afrescos que refletem uma procissão religiosa.
Outra relíquia de valor histórico gigantesco é o Afresco do Rei Sacerdote, também conhecido como O Príncipe dos Lírios, que também faz parte do Corredor da Procissão. Mostra uma figura usando uma coroa de lírios e plumas.
Havia também vasos gigantes, chamados de “pithoi”. Foram encontrados mais de cem em Knossos. Serviam para armazenar suprimentos.
Outro ponto alto do palácio é a sala do trono. Este ainda está lá, em pedra original e cercado por afrescos de grifos (símbolo sagrado para os minóicos).
Outros afrescos
Sartenada -
Eu Gosto neste post. Visitamos há cerca de 20 anos, quando passávamos as nossas férias em Creta.
mariagbco -
Eu amei a Grécia!! Um dos lugares mais bonitos que já visitei e espero um dia poder retornar lá. O clima se assemelha um pouco com o do Brasil!