Paris em duas estações: Verão, parte 2.
Paris é recheada de atrativos turísticos, mas passeios alternativos podem ser muito bem sucedidos na capital francesa. E tem mais na postagem anterior (parte 1), clique AQUI.
Paris tem o cheiro da baguette. É a terra dos singelos prazeres, como degustar uma tarde de sol e um vinho rosé no terraço de um bar em Montmartre, beliscando escargots. Sim, a vida aqui parece um filme.
A cidade-luz tem uma luz que é só dela. Montmartre, uma área histórica da cidade onde se localiza a Basílica de Sacré Cœur (Basílica do Sagrado Coração – um dos monumentos mais visitados na França, de arquitetura marcadamente romana e bizantina.) e famosa pelo seus cafés, estúdios e clubes noturnos, como o Moulin Rouge; Catedral de Notre-Dame, famosa catedral gótica construída em 1163 no centro da cidade.
A zona de Pigalle está mesmo ali ao lado do Montemartre e até ao Moulin Rouge é interessante fazer o percurso a pé, pois vamos tendo a nítida percepção da mudança de cenário. Aí, não faltavam os cartazes a anunciar espetáculos vários, os “sex shops” que dão cor ao ambiente alusivo à Belle Époque, assim como todo o culto de diversão noturna que aí prolifera. O “Moinho Vermelho” está intimamente ligado à história boêmia da cidade, o que faz do famoso cabaré de Paris um local de passagem obrigatória.
Montmartre é bairro boêmio de Paris, onde moraram pintores como Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Renoir, Van Gogh e Gauguin e escritores como Balzac, Emile Zola, Boudelaire, Max Jacob e Apollinaire, para citar os mais conhecidos. E beber vinho em restaurantes e “bares-de-vinho” como os abaixo, é um hábito compartilhado por moradores e turistas.
No bairro os pintores vão para as ruas, como antigamente e como sempre o fizeram em Paris.
Praça Charles de Gaulle, a contemplar o Arco do Triunfo. Como é sabido, o monumento foi construído em homenagem às vitórias militares de Napoleão Bonaparte e é com emoção que nele se podem ler os nomes de uma centena de batalhas e de um sem número de agentes intervenientes nos confrontos militares. Este é, sem paralelo, o símbolo máximo do orgulho e do patriotismo francês.
O Hotel Ritz é um grande hotel palaciano, no coração de Paris. É altamente classificado entre os hotéis mais prestigiados e luxuosos do mundo e é membro do “The Leading Hotels of the World”. Ele estabeleceu rapidamente uma reputação de luxo, com clientes, incluindo realeza, políticos, escritores, estrelas de cinema e cantores. Várias de suas suítes são nomeadas em homenagem a famosos hóspedes do hotel, incluindo Coco Chanel e Ernest Hemingway, que viveu no hotel durante anos.
Hôtel de Ville é o termo francês para designar o edifício da prefeitura. É o edifício que abriga a administração local da cidade. Ele serve a várias funções, abrigando a administração local, o prefeito de Paris (desde 1977), e também serve como um local de encontro para grandes recepções.
Apesar do seu nome, na mitologia grega, fazer referência ao lugar dos mortos, a verdade é que os Campos Elísios são uma avenida repleta de vida, onde predominam as lojas de especialidades luxuosas e os cafés requintados.
Pensando no “mais famoso cabaré do mundo”, o Lido de Paris se destaca. Com sua história que data da época da Segunda Guerra Mundial, em 1946, o Lido forneceu idéias extravagantes transformadas em shows deslumbrantes para entreter e surpreender. Fica localizado na Champs Elysées.
Museu do Louvre. É impossível não perder longas horas numa das maiores mostras de arte e cultura do mundo. Infelizmente, dessa vez não deu para entrar por causa das longas filas, assim como na Torre Eiffel.
O Palácio dos Inválidos, para além de acolher os inválidos, é ainda uma necrópole militar e sede de múltiplos museus
Indispensável um passeio de barco. Um dos mais concorridos passeios de Paris, seja você marinheiro de primeira viagem ou não, são os barcos que sobem e descem o rio Sena, os bateaux-mouches. Há todo tipo de pacote. Há aqueles que são um simples cruzeiro por este rio cujas margens são listadas como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, passando sob pontes históricas como a Alexandre III e a Pont Neuf – a Ponte Nova, que, aliás, é a mais antiga da cidade. Há também serviços completos, com jantares românticos, com pratos e vinhos razoáveis, tudo com as cores da cidade iluminando as águas calmas do rio. Claro, que escolhemos o simples passeio, sem jantar (os preços estão lá nas alturas!).
Acham-se jardins antigos no coração de Paris, como o das Tulherias e o de Luxemburgo. O Jardim Tuilerie foi criado no século XVI, sobre a margem direita do Sena, próximo do Louvre. O Jardim do Luxemburgo, sobre a margem esquerda, era outrora uma dependência privada do castelo construído por Marie de Médicis, em cerca de 1625.
Palácio de Versailles: Os jardins do Palácio de Versalhes foram encomendados por Luís XIV em 1661. O rei acreditava que os jardins eram tão importantes quanto o palácio e por isso levou 40 anos para construí-los. Entretanto, em 1999, uma rajada de vento de 210 km/h atingiram Versalhes por 2 horas e das 200 mil árvores, mais de 10 mil foram danificadas ou destruídas. O programa de revitalização foi concluído em 2010.
Os Jardins foram projetados por André Le Nôtre. Em lugar de bosques, ele impôs um desenho matematicamente exato de jardins, caminhos e grupamentos de árvores. “A simetria, sempre a simetria”, queixava-se madame de Maintenon, amante de Luís XIV. Para quebrar a monotonia das formas geométricas, Le Nôtre usou a água – tanto em movimento, como na fonte de Apolo, folheada em ouro, em tranquilos, e enormes, espelhos d’água. O projeto exigia tanta água que Luís XIV arregimentou trinta mil soldados para o empreendimento, fracassado, de puxar água do rio Eure, a 65 quilômetros de distância
As famosas batatas do Parmentier de Versailles. Desde 2009 que o Castelo de Versailles instalou no seu parque um carrinho fast food oferecendo batatas cozidas no forno com acompanhamentos diversos.Estas batatas fazem parte da história de Versailles. Parmentier, farmacêutico de profissão, foi a pessoa que introduziu a batata na França – originária do Peru, quando há 6.000 anos os índios incas foi quem primeiro cultivou. Após organizar vários banquetes propondo unicamente pratos à base de pomme de terre, ele convence Louis XVI a plantar o tubérculo em terras reais.
O Parmentier de Versailles oferece uma selecção de receitas saborosas e saudáveis para todos os paladares, como Parmentier, Savoyarde e norueguês apenas para mencionar alguns. Um menu completo de coberturas de qualidade, a preços acessíveis, revelou-se um “must do” para todos os caminhantes e amantes dos jardins, servidos por uma equipe amigável focada no cliente.
O Palácio do Eliseu é a residência oficial do presidente da República Francesa, onde está localizado o seu gabinete e onde se reúne o Conselho de Ministros.
A Praça da Bastilha está localizada no mesmo local onde se encontrava a prisão da Bastilha até o momento de sua destruição, durante a Revolução Francesa de 1789. Esta praça é o símbolo da esquerda francesa
Em Paris comer bem é de praxe. A culinária francesa é considerada irresistível e tem o requinte como principal ingrediente. Enquanto restaurantes servem os tradicionais patos e croissants, os charmosos cafés dedicam-se às bebidas mais quentes e macarons. Também fala-se em inglês, mesmo se seu sotaque varia entre o charmoso e o incompreensível. Guardada no coração de muitos como uma das cidades mais bonitas do mundo. É passagem indispensável para quem viaja pela Europa.