Florença, para um evento muito especial!

Imensamente feliz em poder voltar a essa linda e romântica cidade, especialmente porque o motivo que me levou foi prá lá de especial! O casamento de uma sobrinha, filha da minha irmã caçula! Ela e o noivo resolveram concretizar o sonho de eternizarem o amor na Itália, já que foi por lá que oficialmente ficaram noivos. Vinicius, no seu estilo romântico, colocou a aliança de noivado em frente à Fontana de Trevi, em Roma, na tradicional jogada da moeda esse foi “o pedido” dele. Tudo foi perfeito e para completar ainda teve a celebração do casamento realizada por um padre brasileiro, radicado em Roma, que nada mais, nada menos é membro de uma família amiga, da minha terra natal: Conde, Bahia. Tudo se encaixou divinamente.

Agora vamos falar do casamento, um conto de fadas! A ‘trupe” toda ( (que não é teatral, só às vezes rsrsrs) chegou de diferentes pontos e localidades, teve gente até de Londres (alguns parentes do noivo). A nossa turma, que foi de Salvador/BA, quase lota o avião 🙂

Para começar, foi uma alegria e “algazarra” nesse vôo, com os noivos carregando o vestido da noiva em mãos e foram os primeiros a entrar na aeronave para poder acomodar o vestido. Como brinde dos noivos tivemos: necessaire, máscara para dormir, etiqueta de mala, capa de passaporte e porta-cartões, tudo personalizado.

Chegamos em Roma e nos dirigimos ao hotel reservado, para dia seguinte seguirmos de trem até Florença. Os hoteis e apartamento alugados ficaram todos próximos a estação Santa Maria Novella. Nos três dias que antecederam ao casamento, os noivos, amigos e parentes fizemos vários passeios por Florença e outras cidades italianas próximas – San Gimignano e Siena (onde alugamos um ônibus para não termos limitação de tempo e ficarmos à vontade). Posteriormente fomos à Pisa. Falarei dessas cidades em postagens separadas.

No dia do casamento, fomos à igreja levados por vans (contratadas pelos noivos), onde numa linda cerimônia foi realizado o casamento pelo Frei Erivan, padre brasileiro e conterrâneo da família da noiva.  A Igreja não poderia ser melhor escolhida e a data do casamento também. A data: 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. A igreja: Chiesa di Ognissanti ou Basilica di San Salvatore de Todos di Ognisanti (Igreja de São Salvador de Todos os Santos). Foi inicialmente patrocinada pela família Vespucci (veio daí o nome da futura cidade de Salvador e da Bahia de Todos os Santos no Brasil, por onde passou Americo Vespucci em 1502). A igreja é enriquecida com obras de arte de valor excepcional. O grande crucifixo do interior da igreja, conhecida como a cruz de “Giotto ou “Parente de Giotto” ou “Anônimo Giotesco”, que por muito tempo era descrita como sendo de autor desconhecido, mas após uma restauração em 2005, revelou-se como sendo do mestre Giotto. Tem também obras de Ghirlandaio e Sandro Botticelli (que está enterrado na igreja ao lado de sua amada Simonetta Vespucci). São famosos também os afrescos “Santo Agostinho em seu estúdio” de Botticelli e “São Jerônimo em seu estúdio” de Ghirlandaio que foram executados simultaneamente em 1480.

Após a cerimônia religiosa, as vans nos levaram ao  Castello di Vincigliata (é um castelo medieval que fica em uma colina rochosa a leste de Fiesole, na região italiana da Toscana. Em meados do século XIX, o edifício, que havia caído em um estado ruinoso, foi adquirido pelo inglês John Temple-Leader e inteiramente reconstruído no estilo feudal), onde houve a recepção. Buffet na chegada, com música ao vivo e um dos mais lindos pôr-do-sol da Toscana, depois jantar com um cardápio personalizado, tudo muito bem organizado. Em seguida a confecção do bolo de casamento ao estilo típico italiano. O cheff faz na hora, na vista de todos os convidados. O millefoglie (ou mil folhas, em português) possui várias camadas de massa folhada, com recheio de chantilly e frutas e cobertura de frutas vermelhas. Por fim, uma banda que animou a festa até quando os pés aguentaram!

O que Dante, Donatello, Maquiavel e Michelangelo têm em comum? Florença, é claro. O espírito renascentista flui através da cidade tão elegantemente como o Rio Arno. É um verdadeiro museu ao ar livre. É uma cidade plana e plena de maravilhas! Dá para conheça-la perfeitamente andando com calma, dia após dia. É muito fácil encontrar um bom lugar para comer. Caminhar e descobrir um bom spot é o ideal para a carteira… e para o estômago que, ao passar pelos infinitos ‘ristorantis’, ‘osterias’, ‘trattorias’ e ‘tavernas’, ficar alerta e sempre lembrar-nos que estamos em Itália, país das maravilhas gastronômicas.

A seguir, as atrações top que visitamos:

Piazza del Duomo – Qualquer viagem florentina certamente inclui a Piazza del Duomo (a jóia na coroa da cidade) e seus três edifícios Património Mundial da UNESCO. É aí que está localizada a Basílica Santa Maria del Fiore, revestida com mármore verde, rosa e branco, e é nela o Duomo. Levou quase 2 séculos para ser construída, é um dos principais cartões postais de Florença (Firenze). É a 4ª maior catedral do mundo, esplendorosa!. Quando você se aventurar dentro, não se esqueça de olhar para cima.

Piazza della Signoria – além de ser a mais bonita de Florença, é um dos lugares mais animados da cidade. Durante todo o ano, e especialmente durante as noites mais cálidas, os moradores e os turistas se reúnem para escutar os artistas locais que usam esta praça como seu palco particular.. A Loggia dei Lanzi é um museu ao ar livre de esculturas renascentistas – e elas estão livres para apreciar quanto quiser. Depois, saborear um cappuccino autêntico em um dos muitos cafés enclausurados nas proximidades. Em outras palavras, a Praça é intensamente procurada pelos turistas, por ser uma verdadeira galeria de arte ao ar livre. Aqui se contra o Palácio Vecchio sede do governo local (digamos a prefeitura). Ao lado encontra-se a Galeria Uffizi, que é o mais famoso museu de Florença e um dos mais famosos e importantes museus do mundo.

Piazzale Michelangelo – Você não pode desprezar o por do sol visto daqui. Siga o caminho sinuoso e degraus de pedra que escalam a encosta do Arno e Piazza Giuseppe Poggi. Prepare as pernas e o fôlego, principalmente para quem já está nos “enta” 🙂 Sinais indicativos irão levá-lo até a praça em questão de minutos.

Ponte Vecchio – é uma Ponte em arco medieval sobre o Rio Arno e é um dos cartões postais da cidade. As origens da “Ponte Velha” remontam ao ano 1345, o que faz dela a ponte de pedra mais antiga da Europa. Nos séculos XV e XVI, suas casas suspensas foram ocupadas por açougueiros, mas, quando a corte mudou para o Palácio Pitti, Fernando I mandou fechar os comércios pelo cheiro desagradável. Desde então, as lojas foram ocupadas por joalheiros e ourives.

Piazza della Repubblica – Depois fomos caminhar pelo centro histórico de Florença e encontramos a charmosa Piazza della Repubblica. Uma das praças principais da cidade onde milhares de artistas, pintores e músicos se apresentam, crianças brincam no carrossel e as pessoas tomam um cafezinho nos restaurantes e bares próximos. A Piazza della Repubblica é considerada desde sempre o centro de Florença, o coração da cidade. Antigamente era o ponto de um antigo mercado da cidade, que sucessivamente foi transferido para a Loggia del Mercato Nuovo (a poucos metros de distância) também conhecida como Loggia del Porcellino.

Tem um formato retangular e um arco super imponente. Durante o império romano, sediava o fórum e, como anteriormente mencionado, o mercado medieval. O Arco da Abundância, feito por Giovanni Battista Foggini para separar duas ruas principais do império romano, chama a atenção de cara. No século XVI, Cosimo I de Medici forçou os judeus da cidade a morarem na praça, o que a tornou um reduto judeu.

Um dos símbolos da cidade de Florença é definitivamente o Porco, conhecido pelos florentinos como “Porcellino” que está localizado na Loggia del Mercato Nuovo.

O Porcellino também foi homenageado por Hans Christian Andersen, que lhe dedicou um conto de fadas: “Na cidade de Florença existe um porco de bronzo muito bem trabalhado. Fresca e límpida, a água escorre da boca do animal, que por causa da sua idade é todo verde escuro. Somente o focinho brilha, como se alguém tivesse  polido. ” A lenda – de autor desconhecido – diz que quem fizer um carinho no focinho do Porcellino e em seguida colocar uma moeda na boca do animal e a mesma cair dentro da grade que se encontra na pate de baixo, terá boa sorte, mas é muito provável  que esta fonte foi considerada portadora de bem-estar e, por isso, ao longo dos séculos, tornou-se um amuleto de boa sorte.

Ci vediamo presto! E até as próximas postagens!