Finalmente o encontro com a torre torta, Pisa!

Sempre tive vontade de conhecê-la, o que da vez passada em visita à Itália nao tive a chance. Até que enfim matei a vontade. Vamos lá saber um pouquinho da história (gosto de enriquecer minhas postagens com o máximo de informações dessa natureza).

A primeira pergunta que vem à mente é: porque a torre é inclinada? será que foi propositalmente construída assim? Então, nada como uma boa pesquisa para descobrir. A resposta é: porque foi construída sobre um terreno de argila e areia, materiais pouco firmes para sustentar uma edificação daquele porte. Projetada para abrigar o sino da catedral de Pisa, no norte da Itália, a torre foi iniciada em 1173: seus três primeiros andares mal tinham acabado de ser erguidos quando foi notada uma ligeira inclinação, devido ao afundamento do terreno e ao assentamento irregular das fundações.

O engenheiro encarregado do projeto, Bonnano Pisano, tentou compensar a inclinação construindo os demais cinco andares ligeiramente mais altos do lado em que a estrutura pendia para baixo – mas o excesso de peso só fez a torre afundar ainda mais!

A construção só terminou na segunda metade do século XIV e, ao longo dos séculos, foram feitas várias tentativas de aprumar a estrutura de oito andares, mas de nada adiantaram. No século XX, a torre passou a se inclinar cerca de 1,2 milímetro por ano. Quando essa pendência em relação ao eixo chegou a 4,5 metros, em 1990, ela foi fechada ao público, sob risco de desmoronar. Desde então, várias propostas foram feitas para salvar a torre, até que uma delas, formulada por uma comissão de 14 especialistas, foi finalmente escolhida. Os trabalhos começaram em 1997. “A proposta vencedora era simples e, ao mesmo tempo, extremamente eficaz: tirar, aos poucos, terra do lado inclinado e reforçar a fundação com placas de chumbo para evitar qualquer perigo de desmoronamento enquanto o trabalho era realizado”, diz o engenheiro civil Henrique Lindenberg, da USP. Além disso, foi injetado cimento nos muros que circundam a torre. Quem estiver interessando em conhecer mais sobre a história da construção da torre vale a pena dá uma lida na wikipedia.

A obra consumiu 25 milhões de dólares e só terminou em junho de 2001, reduzindo em 40 centímetros a inclinação da torre, que foi reaberta ao público em 15 de dezembro do mesmo ano. (fonte: mundoestranho).

Torre: aqui todos querem tirar a fatídica foto fazendo de conta que está segurando-a e eu não podia ser a exceção 🙂

Mas engana-se quem pensa que na cidade só tem a torre para se ver. Ela possui um belíssimo centro histórico, com ruas estreitas e grandes praças, palácios da época do Renascimento, torres medievais, igrejas em estilo gótico, além das margens do Rio Arno  principal rio da Toscana) que completam um cenário de grande beleza. O ideal é seguir à pé da Estação Pisa Centrale até a Piazza dei Miracoli, calmamente, entrando e saindo de loja e fotografando tudo o que ver pela frente, é lógico 🙂

Curiosidade: em Pisa nasceram alguns nomes ilustres da ciência italiana como Galileu Galilei e o matemático Leonardo Fibonacci.

A praça principal de Pisa, Piazza dei Miracoli, está na lista da Unesco como um dos Patrimônios da Humanidade desde 1987. É lá que você vai encontrar a famosa torre de Pisa inclinada, mas também o Duomo di Santa Maria Assunta (catedral) erguida entre os séculos XI e XII, o Batistério e o campanário e, para não fugir ao costume, uma estátua da loba alimentando Rômulo e Remo (Lupa Capitolina). Mas também tem lá, perto da Torre, o famoso Museo Dell’Duomo, onde são conservados os tesouros da catedral, entre outras coisas que participaram de sua construção.

Pegamos um trem em Florença que nos levou até lá (mais ou menos 1 hora de viagem). Anote os horários de ida e volta e escolha o que mais lhe convier para uma visita a essa linda cidade. Não esqueçam que todo o ticket de passagem de trem que você compra na bilheteria precisa ser revalidado nas máquinas (que se encontram por todos os lugares nas estações), caso contrário você pode pagar uma multa altíssima no interior do trem quando pedirem seu ticket e notarem que ele não foi revalidado. Lembro que na volta, corremos feito loucos atrás das tais máquinas e muitas delas estavam com defeito, já quase na hora do trem chegar. Na hora H finalmente achamos duas boas. Ahh, saímos pela outra entrada que tem uma muralha e um portal, para pegarmos o trem de volta em outra estação (Pisa San Rossore, 5 minutinhos andando), pois chegamos à cidade pela Estação Pisa Centrale.

Galera no trem…

Na andança, antes de chegarmos à Piazza dei Miracolli, passamos pela Piazza Vittorio Emanuele II – onde há a estátua do rei da Sardenha entre 1849 e 1861, que acabou se tornando rei da Itália até sua morte, em 1878 – (um dos centros comerciais de Pisa) logo em frente à estação,  além disso, há cafés agradáveis na praça; depois percorremos a Via Crispi e atravessamos a Ponte Solferino, cruzando o rio Arno. Um stop na Piazza di Garibaldi.

Piazza di Garibaldi

Ponte Solferino. Com minha sobrinha e uma amiga.

Com minha irmã e amiga. Ponte sobre o rio Arno.

Ponte Solferino

Do outro lado da ponte

Estação de trem Pisa Centrale

Piazza Vittorio Emanuele II

E onde tem flor eu tiro foto 🙂

Estátua de Vittorio Emanuele II

Ainda a praça

Portal de entrada/saída

Vista da Torre de uma rua próxima

Portal da muralha

Muralha medieval que circunda a parte antiga da cidade e saída para a outra Estação de Trem (Pisa San Rossore)

Agora, selecionei umas fotos do google que achei super criativas sobre as poses relacionadas à Torre.

Colagem das fotos criativas

It’s only fair to share…
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