Paris em duas estações: Inverno
E aqui a última parte dos posts sobre Paris, até nova oportunidade de lá voltar! Mas para quem perdeu a parte 1 e parte 2, é só clicar nos links (em negrito)
Então, nova estação e nova visão da cidade-luz! Era comecinho de inverno e desta vez já morava nos Estados Unidos e fizemos uma viagem um pouco mais demorada à Europa, como já mostrei em vários posts anteriores.
Bem, dessa vez a chegada à Paris foi através do Canal da Mancha. Saímos da estação St. Pancras, em Londres, e tomamos o Eurostar (trem rápido). Quando nos demos conta, estávamos dentro de um túnel ferroviário submarino e subterrâneo de 50,450 km de comprimento que liga Inglaterra a França. A experiência quase poderia ser confundida com uma convencional viagem de comboio de alta velocidade, não estivéssemos nós a uma profundidade média de 45,4 metros abaixo do nível do mar. A aventura passa maioritariamente por sabermos que 37,9 km de túnel estão debaixo do mar, estamos afinal perante o terceiro maior túnel ferroviário do mundo. O percurso é de 2 horas e 15 minutos nesse Eurotunel. Chegamos pela estação Gare du Nord, Paris, e em seguida seguimos para a estação Lyon, onde pegaríamos outro trem para irmos ao hotel.
Entrar em Paris pela Gare du Nord e daí poder partir à descoberta da harmonia, do charme, da arte e cultura que a Cidade Luz tem para oferecer é, sem sombra de dúvida, um início digno de qualquer roteiro de viagens.
Torre Eiffel. Dessa vez não tinha praticamente filas e finalmente, subimos à Torre. A adrenalina vai subindo à medida que nos aproximamos da zona vital, já para não falar da aproximação ao topo onde a vista é arrepiante.
O Museu do Louvre merece um capítulo à parte. Inúmeros blogs falam só disso, por essa razão não vou me prolongar, mesmo porque já mostrei no post anterior, apenas mostrar as fotos do edifício e de algumas obras. Primeiramente, tenha uma coisa em mente: É impossível conhecer o museu em uma visita. Aliás, acho que seriam necessárias semanas para ver todas as obras com calma. Assim, tente se programar e ver as áreas que mais lhe interessam. Em um turno, visitamos grande parte das esculturas européias modernas, esculturas antigas, pinturas italianas, e ainda um pouco de pintura francesa e objetos greco-romanos. Se você não gosta tanto arte, ao menos visite as obras principais: Mona Lisa, Vitória de Samotrácia, Vênus de Milo, entre outras. Enfim, o Louvre é o Museu dos Museus. Mas confesso que fiquei um pouco desiludida com a Mona Lisa, a obra tão falada de Leonardo Da Vinc. Do corredor principal, surge a última indicação para a ala onde se encontra a obra-prima e, de repente, eis que surge uma sala imensa onde ao fundo, rodeada de segurança, se encontra A Gioconda. As pessoas atropelam-se para observar mais de perto ou tirar uma fotografia, mas não se pode chegar tão perto e pensei que fosse maior…rsrsrs, mas, enfim, tinha que tirar a minha foto também, embora não ficasse lá essa “coca-cola” toda!
DENTRO DO MUSEU:
A Pont des Arts de Paris, conhecida por abrigar milhares de cadeados de casais apaixonados sobre o rio Sena, está sofrendo riscos estruturais por conta do peso dos objetos. A Pont des Arts teve sua última reforma em 1984 e tem problemas estruturais. Os poderes públicos cogitaram a possibilidade da retirada dos cadeados temendo que seu acúmulo provoque, em momento imprevisto, o desmoronamento dos parapeitos da ponte, podendo desabar sobre os que trafegam nos barcos no rio Sena. Além do risco eminente de uma catástrofe, alguns alertam sobre o gesto antiecológico de lançar as chaves do cadeado ao Sena.
Construída no século XIX, ela é uma ponte pedestre de madeira e ferro ligando os deuses das Artes do Louvre aos das letras no Instituto de França.
Informação: Centenas de cadeados são diariamente dependurados em pontes espalhadas pelos rios da Europa. Em 2008, a tradição repercutiu mundo a fora, e mais que em outro lugar, em uma ponte no coração de Paris, Pont des Arts.
Fotos by Mariana Figueirêdo
O RITUAL DOS CADEADOS
Não se sabe ao certo a origem desta prática, mas acredita-se que este ritual tenha sido inspirado de um livro italiano onde dois personagens apaixonados selam a imortalidade do amor, prendendo um cadeado em uma ponte e jogando sua chave no rio. Os cadeados são colocados por casais do mundo todo e simbolizam o amor mútuo. Reza a lenda que o casal que prender o cadeado alí e jogar as chaves nas águas do Sena ficará para sempre junto, por isso muitos apaixonados de todas as idades vão até ali e realizam o pequeno ritual: escrever os nomes do cadeado, escolher um Lugar nas grades da ponte, prender e lançar as chaves ao Sena. O resultado é uma ponte alegre e colorida, diferente a cada dia.
A CATEDRAL DO NOTRE DAME, NOVAMENTE…
Sartenada -
Como lindo reportar com belas fotos de Paris! Suas fotos trouxe muitas lembranças de nossas viagens a Paris. No próximo mês de Maio, vamos passar uma semana lá porque eu estou comemorando meus 70 anos depois. Tenha um bom dia!
mariagbco -
Que lindo e romântico, comemorar o aniversário em Paris!! É um privilégio poder fazer isso…
Uma abençoada semana para vocês…