Marraquexe, ou Marrakesh ou ainda Marrakech – como preferir! 2ª Parte

Dividi a postagem em duas para não ficar extensa a primeira, que já foi publicada. Agora, vamos continuar com a aventura no Marrocos, já tão bem ilustrada na postagem anterior, por Tatiane Camurugy.

Ficou para o final Marraquexe (em Portugûes). E como sempre gosto de colocar alguma informação sobre os lugares, aqui vamos à uma introdução informativa:

Marraquexe (em francês: Marrakech, em inglês: Marrakesh)  é uma antiga cidade imperial no oeste do Marrocos, situada perto do sopé norte da cordilheira do Alto Atlas. É um importante centro econômico e lar de mesquitas, palácios e jardins. A medina é uma cidade medieval murada e densamente povoada que data do Império Berbere, com vielas feito labirintos onde prospera os souks (mercados) que vendem têxteis tradicionais, cerâmica e jóias. Um símbolo da cidade, e visível por quilômetros, é o minarete mourisco da Mesquita Koutoubia do século XII. Conhecida como a “cidade vermelha”, a “pérola do sul” ou a “porta do sul”. 

Mesquita Koutoubia. Foto Google

Agoram, vamos prosseguir com a narrativa de Tatiane Camurugy, da segunda e última parte da postagem referente ao Marrocos:

Já em Marraquexe novamente aproveitamos para explorar a cidade, nos perder um pouco nos souks (mercado árabe) e a praticar a arte da barganha. Tivemos a oportunidade de conversar com pessoas simples da cidade, e ficamos encantados com o empreendedorismo, com a sede de conhecimento e o senso de honestidade do povo. Realmente fiquei bastante surpresa.

Andando pelos labirintos da cidade. Foto by Mirella

Vielas que nos levam aos souks (mercados)

Conversando com os vendedores. A senhora ao fundo é quem faz manualmente todas as peças.

Apreciando e degustando

No interior de um dos souks

Atentos à explicação…

Percebi quase tudo feito de forma artesanal. Já a comida com pouco sal, muito açafrão, com produtos super frescos e bem leve. Além do chá de menta, amei o suco de romã, sempre que podia tomava um copo. E lá é vendido em vários pontos. Dificil é encontrar bebidas alcoolicas, já que tal bebida não é consumida pelos praticantes da religião islamica, maioria da população.

Sucos para todos os gostos. Foto by Mirella (Milla Pins)

Suco de Romã

Vi muitos gatos espalhados na cidade, alguns bem robustos, outros bem maltratados, com sarna. Na praça central fiquei triste ao ver macacos acorrentados e cobras sendo encantadas para satisfazer a curiosidade dos traseuntes que por ali passavam. Tirando essa relação com os animais, achei um povo muito voltado para o comércio, bem cooperativo uns com os outros.

Não percebi nenhuma atitude desrespeitosa comigo ou com outras mulheres provenientes do ocidente.

Apesar de estar num pais pobre, não vi lixo espalhado, não senti cheiro forte nas ruas, pelo contrário, uma mistura de cheiros super agradáveis. Não presenciei nenhuma cena de violência, o que vi foi casas sem trancas e um clima muito pacífico. Mas, como sou brasileira, não facilito, mesmo ouvindo relatos de que a criminalidade é baixa.

O centro da cidade antiga, a medina, é toda murada, é um verdadeiro labirinto. As ruas principais estão destinadas ao comércio, vendendo de tudo, desde tecidos, tapetes, a carnes e especiarias. Na rua estreita não se transita automoveis, mas sim motocicletas, animais de carga e pessoas de todas as etnias. A sensação é de que a qualquer momento vamos ser atropelados por alguma moto (fico só imaginando a condição de um surdo numa cidade assim).

Mas dá pra perceber que há certa ordem na desorganização e temos a sensação, em vários momentos, que paramos no tempo.  Todos os costumes ainda estão preservados, a manufatura é quase toda artesanal, tecidos feitos ainda por tear manual, almofadas e tapetes bordadas com técnicas passadas entre gerações.

Toda noite os portões da medina se fecham, dando mais ainda o ar de mistério.

Um dos portões da muralha que cerca a medina

Marrocos me conquistou e me supreendeu positivamente na maior parte da viagem. Muito mais do que vivenciar uma nova cultura, pude quebrar vários preconceitos, e estar aberta a novos conhecimentos. Aguçou todos os meus sentidos, principalmente o olfato. Sim, ampliou muito meus horizontes. Agradeço imensamente a hospitalidade e gentileza de todos os locais que pudemos ter o prazer de conviver, mesmo que por curto tempo. Shukraan!

Tchau, Marrocos!

Ao contactar Tatiane e sua amiga Mirella, às quais sou extremamente grata pela colaboração valiosa para o blog, ainda captei que o grupo esteve nesses pontos turísticos mais visitados no Marrocos que são:

O Jardin Majorelle – um jardim botânico que levou o pintor francês Jacques Majorelle quarenta anos de paixão e dedicação para criar este jardim encantador no coração da “Cidade Ocre”. É protegido do tempo por altos muros de barro. Alí está o Berber Museum (com a arte e cultura Berber). Lá há coleções de cactos, plantas exóticas e árvores são paisagísticas para enfatizar a beleza única de cada um. Yves Saint Laurent presenteou o Jardim Majorelle em Marraquexe, a cidade que o adotou em 1966. Saint Laurent e seu companheiro Pierre Bergé compraram, em 1980, a villa azul-elétrico e seu jardim para preservar a visão de seu proprietário original, o paisagista pintor Jacques Majorelle, e mantê-lo aberto ao público.

Interior Jardin Majorelle. Foto Wikipedia.

Exterior Jardin Majorelle. Foto by Mirella (Milla Pins)

Interior. Foto by Tatiane Camurugy

Outro ângulo. Foto Google

Jardin Majorelle. Foto by Tatiane Camurugy

Foto do site Jardin Majorelle

Foto do site Jardin Majorelle

No coração da cidade está a praça Jemaa el-Fnaa, a principal de Marraquexe onde a magia está nas pessoas, naqueles que nela ganham a vida e naqueles que por ela passam e que sempre tendem a regressar.

Foto Google

Finalizamos aqui essa fantástica aventura ao Marrocos,  com o gostinho de quero mais. Espero que tenham gostado do relato da experiência de viagens de Tatiane Camurugy, a quem agradecemos mais uma vez! Adoraríamos receber seus comentários. Thank you!

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