Creta – uma das ilhas gregas

Há muitas e muitas ilhas por aqui – na verdade, 3 mil ou mais ninguém sabe ao certo, das quais apenas cerca de 100 são habitadas (o resto são apenas pedregulhos boiando no mar). E Creta (Crete) é uma delas, ilhas, quero dizer, não pedregulhos boiando no mar..hahaha

Vou dividir essa postagem da ilha de Creta em duas ou mais, para não ficar muito grande, pois tem coisas interessantes que nos aconteceram aqui e por isso vou escrever um pouco mais. Há várias cidades na ilha de Creta, entre elas conhecemos: Chania (ou Hania) , Rethymno, Kessame, Heraklion. Foi a mais longa permanência nossa na Europa, pois ficamos 8 dias na Grécia.

Saimos de Pireu (Piraeus), porto de Atenas, num navio durante a noite, em direção ao porto de Souda, o maior porto natural do Mediterrâneo, em Chania (É a segunda maior cidade da ilha de Creta. Encontra-se ao longo da costa norte da ilha, cerca de 70 km (43 milhas) a oeste de Rethymno e 145 km (90 milhas) a oeste de Heraklion).

Chegamos bem cedo, pela manhã, tipo aventura mesmo! Não tínhamos nem hotel reservado. Pegamos um táxi no porto que nos deixou no harbor antigo de Chania, onde tem vários restaurantes, com mesinhas espalhadas do lado de fora e sentamos para tomarmos o café da manhã, apreciando a linda paisagem daquele mar…Depois saimos andando pelas ruas lindas, estreitas, a procura de hotel. Escolhemos logo um que ficasse perto do harbor, não foi lá esse conforto todo e pertencia a um turco (para quem conhece um bom turco já sabe como gosta de ganhar em cada tostão!). Aliás, pela proximidade com a Turquia, há muitos deles espalhados pela ilha.

Dia seguinte foi para conhecermos os arredores. Uma pesquisa arqueológica revelou que a cidade de Chania é habitada desde a era pré-histórica. Os monumentos que adornam a cidade apresentam a melhor prova de sua longa história. Se você é atraído pelo passado, definitivamente vai apreciar a arquitetura única da cidade velha e os maravilhosos monumentos da cidade.

A Mesquita Janízaros, no velho porto de Chania, é a construção otomana mais antiga em Creta. Foi construída em 1645, quando os turcos dominaram a cidade e suas características principais são o teto em forma de domo e os arcos. A mesquita foi severamente danificada pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, incluindo o minarete que foi totalmente destruído. O prédio deixou de funcionar como mesquita em 1923 e atualmente é usado para exibições de arte.

Segundo dia alugamos um carro, saimos bem cedo e caimos na estrada de mapa e guia nas mãos, a intenção era de irmos até o site arqueólogico de Falasarna e o museu a céu aberto de Knossos, mas isso não impedia de irmos parando aqui e alí.

Alugar um carro é a melhor coisa a fazer, pois as paisagens que se descortinam à sua frente dá vontade de ficar por lá! Você é quem determina seu tempo e o quê ver.